domingo, 28 de junho de 2009

VAI COMEÇAR O DESAFIO

1- O movimento que conduziu Getúlio Vargas ao Poder foi:

a) o golpe de 1964
b) as eleições de 1985
c) a revolução de 1930
d) a Inconfidência Mineira

2- Durante a década de 1920, os centros urbanos, principalmente as capitais de São Paulo e Rio de Janeiro, viveram momentos de conflito social, greves dos operários e intensa agitação política. Tudo isso foi motivado pelo crescimento do setor:

a) agrícola;
b) pecuarista;
c) industrial;
d) comercial.

3- A “Revolução” de 1930, que conduziu Getúlio Vargas à presidência do Brasil, pôs fim a uma estrutura de poder comandada pelas oligarquias paulista e mineira. Essa estrutura denominava-se:

a) “República da Espada”.
b) “República do café com leite”.
c) “República dos coronéis”.
d) “República dos farrapos”.

4- As agitações sociais e a luta operária, que chegaram a ser vistas como “caso de polícia” pelo presidente Washington Luís, foram ideologicamente provocadas:

a) pelo movimento anarquista e pela influência da Revolução Socialista Russa;
b) pelo avanço das idéias nazistas que motivaram os trabalhadores;
c) pela campanha abolicionista e pelo movimento republicano;
d) pela Semana da Arte Moderna, ocorrida em São Paulo em 1922;

5- A crise econômica de 1929 atingiu o Brasil no setor que movimentava as maiores somas de capital, que era:

a) a produção/exportação de cana-de-açúcar;
b) a produção/exportação de componentes eletrônicos;
c) a produção/exportação de borracha;
d) a produção /exportação de café.

6- Das afirmativas abaixo:
I - A crise econômica de 1929 contribuiu para o agravamento da crise política que culminou com a “Revolução” de 1930.

II – Nas eleições de 1º de março, o apoio de Minas Gerais à candidatura de Getúlio Vargas e João Pessoa ocorreu em função de divergências na “política do café com leite”.

III – Na Revolta Constitucionalista de 1932, os paulistas tinham como objetivo implantar um regime socialista.

IV – O Golpe de 1937 e a implementação do Estado Novo suspenderam as garantias constitucionais, porém, mantiveram a liberdade de imprensa.

a) todas estão corretas;
b) apenas I e II estão corretas
c) apenas III e IV estão corretas
d) todas estão erradas.

7- Durante a vigência do Governo Vargas, nos anos 30, a grande preocupação foi com a chamada “questão social”. São medidas tomadas durante esse período, EXCETO:

a) incentivo à organização sindical autônoma dos trabalhadores;
b) criação da legislação trabalhista e previdenciária;
c) fixação do limite máximo de 8 horas;
d) aumento da intervenção do governo nas questões trabalhistas após a instauração do Estado Novo (1937).

8- As eleições para a Assembléia Constituinte, que aconteceram em maio de 1933, foram as primeiras realizadas após a Revolução de 1930 e apresentavam algumas diferenças em relação às da Primeira República. A principal delas é:

a) participação feminina;
b) a participação dos analfabetos;
c) o voto facultativo;
d) a urna eletrônica.

9- A Constituição de 1934 ajudou a implementar uma marca importante da participação de Getúlio Vargas na política brasileira, que foi:

a) a política trabalhista;
b) a liberdade de imprensa;
c) a fundação do Partido Comunista;
d) a reforma agrária.

10- Em 1935 ocorreu um levante armado nos quartéis de Natal, Recife e Rio de Janeiro, denominado Intentona Comunista. Os líderes desse levante tinham como objetivo:

a) protestar contra as imposições do governo
b) defender o governo contra a ação dos comunistas
c) defender os homossexuais
d) protestar contra o voto feminino

11- Durante o Estado Novo (1937 a 1945), a relação de Getúlio Vargas com a oposição era de:

a) cordialidade
b) indiferença
c) rivalidade
d) lealdade

12- Entre as medidas tomadas por Getúlio Vargas contra seus opositores estavam:

a) Um acordo de cooperação entre as diferentes forças políticas que eram contra o Estado Novo.
b) A convocação de eleições diretas para presidente
c) A realização de um plebiscito.
d) Censura à imprensa e prisão dos suspeitos de comunismo.

13- Getúlio Vargas ficou conhecido como:

a) “O Presidente Bossa Nova”
b) “O Pai da Educação”
c) “O Pai dos Pobres”
d) “O Rei das Obras”

14- Por atender a antigas reivindicações dos trabalhadores como férias, salário mínimo e jornada de 8 horas, Getúlio Vargas ficou conhecido como:

a) “O ditador do povo”;
b) “O general da banda”
c) “O pai da educação”
d) “O pai dos pobres”

15- Apesar de ainda contar com grande apoio popular e também exercer uma forte repressão, várias manifestações ocorreram exigindo o fim do “getulismo”. Entre correntes ideológicas e partidos diversos, todos lutavam por objetivo comum, que era:

a) a redemocratização do Brasil;
b) o aumento do salário mínimo;
c) o fim da política trabalhista;
d) a centralização do poder.

16- O curto governo de Jânio Quadros foi objeto de controvérsias, entre outras razões, devido ao seguinte fato:

a) desenvolveu uma política externa de aproximação com países da área socialista, apesar de ter sido eleito por setores políticos conservadores;
b) assumiu uma postura radicalmente contrária aos países socialistas, rompendo relações como Cuba e China;
c) reafirmou seu apoio às correntes parlamentares que o elegeram, aliando-se ao PCB e ao PTB;
d) estimulou uma política de reforma de bases visando à modernização do Brasil.

17- Leia o trecho abaixo:

“Mais uma vez, as forças e os interesses contra o povo condenaram-me novamente e se desencadeiam sobre mim. [...] Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios do domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei ao Governo nos braços do povo. A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei dos lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios. [...] Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço a minha vida. Escolho este meio de estar sempre convosco”.
(DEL PRIORE, Mary. Documentos de história do Brasil: de Cabral aos anos 90. São Paulo:Scipione, 1997. p. 98.99)

Pode-se afirmar que o trecho acima faz parte:

a) da proposta de reformas de base do presidente João Goulart;
b) carta de renúncia do presidente Jânio Quadros, em 1961;
c) carta-testamento do presidente Getúlio Vargas, de 1954;
d) declaração ao povo brasileiro feita pelo governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, em 1962.

18- Em 1961, quando houve a renúncia de Jânio Quadros, grupos militares e políticos anticomunistas estavam dispostos a impedir a posse do vice-presidente João Goulart, que estava em visita oficial à China. A resistência ao golpe foi liderada por Leonel Brizola através da “Campanha da Legalidade”. Os golpistas perceberam que, se insistissem em impedir a posse de Jango, o país mergulharia numa guerra civil. Mesmo assim, o Congresso encontrou uma solução:

a) instituiu a monarquia como sistema de governo;
b) introduziu o sistema parlamentarista de governo;
c) aprovou a reeleição do presidente;
d) convocou novas eleições para presidente.

19- a ditadura do Estado Novo (1937 a 1945) e a dos governos militares no Brasil (1964 a 1985) têm como ponto comum, dentre outros, a:

a) censura à imprensa;
b) luta contra o anarquismo;
c) defesa dos direitos humanos;
d) fundamentação na ideologia nazista.

20- A vitória do golpe militar de 1964 foi fruto da:

a) decisão da maioria absoluta do Congresso Nacional de votar as reformas de base propostas pelo presidente João Goulart;
b) descontentamento dos militares, que representavam forças conservadoras e os interesses dos sindicatos e partidos de esquerda;
c) união dos interesses militares e do capital estrangeiro contra a burguesia nacional;
d) crise do Estado populista e da radicalização do movimento de massas exigindo reformas de base, a retirada do apoio a João Goulart.

LUTO



















Se Michael Jackson fez algum mal, foi a si mesmo. Para quem admira um artista deste porte, as polêmicas sobre sua personalidade, suas manias e sua vida pessoal, são o que menos importam nesse momento.
Numa quinta-feira, 25 de junho de 2009, um astro saiu de cena. Naquele momento uma lenda entrou para a História.

sábado, 20 de junho de 2009

INTOLERÂNCIA RELIGIOSA TAMBÉM É CRIME (clique aqui e leia a reportagem do Jornal Extra)

É ridículo, para não dizer absurdo que, em pleno século 21, com a quantidade de informações à disposição de qualquer brasileiro, além das atrocidades que os livros de história estão amarelos de mostrar, que pessoas que se dizem cristãs, insistem em atacar e ofender outros credos comos quais não concordam. No capítulo 5, versículo 22 do livro de Mateus, Jesus diz: "Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e qualquer que disser a seu irmão: Raca (1), será réu do sinédrio; e qualquer que lhe disser: Louco, será réu do fogo do inferno". No mesmo capítulo, verso 44, está escrito: "Eu, porém, vos digo: "Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus". Portanto se Jesus recomendava esse comportamento diante de inimigos, para os intolerantes, aqui a medida deve ser extendida aos que professam uma religião diferente da sua, ou seja, ainda que o indivíduo entenda como iguais os ladrões, os homicidas, os umbandistas, muçulmanos, budistas, etc, estará ele desobedecento a ordem divina de ter para com eles compaixão e tolerância incondicionais.
(1) - raca era um expressão usada para designar o som de um escarro, sinal de desprezo e intolerância.
Como cidadãos conscientes e seres humanos inteligentes que somos, devemos repudiar, sim, o desrespeito a toda opinião com a qual não concordamos. Num país democrático e multicultural, estejamos atentos às regras pelas quais tanto lutamos. Podemos discordar de tudo, porém sem ofender quem quer que seja. Caso contrário, pagaremos o preço, seja pela lei dos homens, seja pela lei de Deus. ambas condenam esse tipo de comportamento. Lembremos ainda das inconsequências do fundamentalismo islâmico, pelo lado religioso, assim como a intransigência política dos Estados Unidos, que conduziram à desastrosa e sangrenta guerra no Iraque, além do conflito milenar entre palestinos e judeus no Oriente Médio.
No Brasil que todos nós queremos não há espaço para isso.
Como disse meu amigo Vinícius Lessa: "Foram os fanáticos que crucificaram Jesus"

domingo, 14 de junho de 2009

ANTENA 1 FM DEIXA SAUDADES E CRIA REVOLTA (clique aqui e saiba mais)

No dia 1 de junho mais uma página (triste) foi escrita na história do Rádio no Brasil. Até então eu estava um pouco resistente a escrever sobre rádio aqui no blog, mas este episódio lamentável não poderia passar em brancas nuvens. Digo lamentável porque é ao que temos assistido nos últimos 20 anos no mercado de rádio.
O Rádio é um veículo mágico, atraente e, desde a sua invenção, é o companheiro fiel de porteiros, donas de casa, advogados, doentes, estudantes, etc. Enfim, ninguém se sente só enquanto tem um rádio ao seu lado.
No motel, no escritório, no hospício, no transporte. Em qualquer lugar o rádio está presente. E as emissoras, com a sua programação e seus comunicadores cativam o público de tal maneira que chegam a se tornar íntimos dos ouvintes. Existem, por exemplo, pessoas que têm horários específicos para ouvir determinada emissora ou locutor. Como diz o professor José Carlos Araújo, "rádio é hábito".
Por conta dos custos e dos lucros que fomentam o negócio de rádio, temos observado que algumas emissoras, ou melhor, alguns empresários têm abandonado esse conceito. Claro que há exceções, pois ajustes devem ser feitos em função da audiência e da própria evolução da sociedade. As leis mudam, os conceitos mudam, o esporte muda, e os hábitos também mudam.
O rádio acompanha isso.
O que falo aqui é do uso que tem sido feito da concessão pública mediante prestação de serviços que são os canais de rádio.
Muitos detentores de concessões, ou seja, donos de emissoras estão alugando seus canais para igrejas, empresas de telefonia, seguradoras, e até mesmo para outros grupos de comunicação, como foi o caso da transação entre a gestão da Antena 1 e a empresa que detem a marca NATIVA FM.

Vários fatores conduzem a processos como esse: redução de custos, crise econômica, morte, doença ou busca pelo lucro (fácil) por parte de quem detem a concessão.
Nesse último caso a matemática é simples. O que seria mais cômodo e lucrativo quando você é dono de uma concessão pública para prestação de serviços, podendo fazer dela o que bem entende? Manter um quadro de funcionários cujos salários depende de metas do departamento comercial (que fique claro, uma rádio se mantém através de venda de espaço para propaganda), comprar e manter equipamentos caros, na maioria das vezes importados, selecionar profissionais competentes e remunerá-los em dia, ou simplesmente alugar o canal para outra empresa e receber em sua conta bancária uma boa quantia fixa, que lhe pouparia todo esse "quebra-cabeça" e lhe faria muito mais feliz?
Às vezes, há casos inevitáveis e compreensíveis, como por exemplo, o falecimento do detentor da concessão que não tem filhos, ou se os tem, eles reconhecem não ter competência para gerenciar o negócio, ou simplesmente não atuam nessa área. Penso que antes mesmo do rádio ser inventado já existia alguém apaixonado por ele. E é essa paixão que o mantém.
Porém, como citei no início da postagem, nos últimos vinte anos vem ocorrendo um verdadeiro "leilão" de canais, que acaba tirando empregos de pais e mães de família, afastando do rádio pessoas competentes e que são capazes de dar a vida pelo que fazem.
Se antes existia um debate velado sobre o "jabá", que nunca sequer chegou ao Poder Legislativo e nem sequer sensibilizou o Poder Judiciário, surgem agora novas reflexões:
1) Num país cujo povo sofreu as agruras da ditadura militar e da censura durante vinte anos, teve a comunicação cerceada, a cultura limitada aos caprichos dos generais, a imposição desse "Frankstein" que é A Voz do Brasil em horário obrigatório, e que se propõe ser um modelo de democracia, por que o rádio está servindo de muleta para sustentar projetos pessoais ou de determinadas empresas ou instituições?
2) Grandes empresas que exigem do trabalhador o registro profissional, para que o ofício seja exercido por quem realmente tem competência para tal, embora haja uma controvérsia, já que para ser competente o profissional precisa ter experiência e para isso ele precisa de oportunidade. Contudo, o registro é pessoal e intransferível. Já pensou se eu desistisse de ser locutor e resolvesse alugar o meu registro profissional para outro cidadão?
3) O governo é quem determina quem deve e quem não deve deter uma concessão de rádio. Por que essa concesão não é temporária, sendo renovada segundo a sua gestão? Exemplo: quantos empregos ela gerou ou manteve naquele período, será que a empresa está em dia com os impostos e obrigações trabalhistas? Caso contrário a concesão deveria ser devolvida ao governo e transferida, mediante licitação, a pessoa jurídica que comprove pertencer à area de comunicação e possuir saúde financeira para tal. Assim como não devemos ter advogado fazendo prescrição médica, pedreiro assinando planta de obra, médico dando sentença judicial, não podemos qaceitar num universo cultural como o Brasil, essa farra em que se transformou o mercado radiofônico no país.
Várias manifestações ocorreram, como no caso do site musicabase.com, repudiando o fim da Antena 1 FM, que ficou no ar durante 28 anos e conquistou uma legião de ouvintes. Em seu lugar entrou a Nativa FM, que ocupava a frequência 96,5 Mhz. Esssa última agora retransmite a programação da RADIO TUPI AM, ou seja dois canais transmitem a mesma programação. A justificativa é de que, pela qualidade do som, há uma tendência dos ouvintes abandonarem o AM e esta faixa ficar obsoleta, já que a maioria dos novos equipamentos portáteis como celulares, IPODs e aparelhos de MP3 não possuem o AM.
Meus respeitos aos companheiros da Nativa FM, que são excelentes priofissionais, muitos deles com os quais trabalhei e aprendi. Que esse novo caminho seja de muito sucesso e como o amor que vocês têm de sobra para o rádio e para os ouvintes.
Aos colegas da Antena 1, obrigado pelas horas em que fui contemplado com a excelente progtramação, feita com requinte e bom gosto, que sempre foram a sua marca. Sei que o mercado, embora restrito e com seus altos e baixos, proporcionará a todos vocês um retorno triunfal para os braços deste imenso público.
VALEU!!

domingo, 7 de junho de 2009