quarta-feira, 26 de agosto de 2009

VAI CAIR NA PROVA DA 2001 EJA:

A ERA DAS REVOLUÇÕES
Nesse bimestre vamos abordar alguns exemplos históricos da influência do Iluminismo. Os ideais de igualdade, liberdade e fraternidade foram representados de várias formas, como leis, sistemas de governo, doutrinas econômicas, organizações sociais, etc.
De maneira geral, a História registra dois momentos bastante significativos, que tiveram como base as idéias iluministas. Um deles foi a independência dos Estados Unidos, cujos idealizadores encontraram na liberdade o argumento principal para libertar as “treze colônias” do jugo da Inglaterra. Para eles, os o monopólio comercial, uma das bases Sistema Colonial, atrapalhavam o desenvolvimento da economia e desafiavam a soberania da nação americana.
Outro movimento, mais complexo, que marcou uma nova era na história da humanidade foi a Revolução Francesa. Para se ter uma idéia, os movimentos de independência das colônias latino-americanas, inclusive do Brasil, foram inspiradas nos franceses. A Constituição Brasileira, por exemplo, começa com um princípio básico do iluminismo e defendido pelos revolucionários franceses: “todos são iguais perante a lei”, embora na prática, nossa realidade seja bem diferente.
A divisão do Estado em três poderes (executivo, legislativo e judiciário) é também uma herança da Revolução Francesa.
O termo revolução serve para definir uma mudança profunda na estrutura de uma sociedade. Quando mudam as leis, a economia, a forma de organização do Estado, a cultura etc, essa mudança pode significar uma revolução, desde que a maioria da população adote tais mudanças. Mesmo quando a sociedade resiste a essas modificações, essa resistência pode representar uma revolução, desde que sejam rompidas as estruturas anteriores e estabelecidas novas diretrizes. A história, nesse caso, é a grande responsável por determinar o que é ou não é uma revolução. Vale lembrar que não podemos confundir revolução com guerra. Nem toda revolução é uma guerra. Nesse caso, temos como exemplo a Revolução Industrial, na qual a Inglaterra foi pioneira. Também nem toda guerra se converte numa revolução.
No caso da Revolução Francesa, os confrontos foram inevitáveis, pois não seria fácil romper com uma estrutura secular de imposição do Antigo Regime. Os conflitos, recuos, algumas derrotas fizeram parte de todo o processo revolucionário, que durou quase um século para que fossem firmadas as bases daqueles ideais.
No Brasil colônia, as notícias da adesão popular e da força do movimento ganharam as ruas e as páginas dos jornais, desencadeando levantes como a Conjuração Baiana e a Inconfidência Mineira, no final do século XVIII. As elites coloniais, revoltadas com as cobranças abusivas de impostos por parte da Coroa portuguesa, reuniam-se clandestinamente, a fim de organizar o rompimento com Portugal e a conseqüente emancipação.

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